
Presidente dos EUA defendeu condução da crise ambiental, que completa 50 dias
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na noite desta segunda-feira (7) que quer saber "quais traseiros chutar" por causa do vazamento de petróleo no golfo do México, que completa 50 dias nesta terça-feira (8).
Em entrevista ao Today Show, da rede NBC, Obama defendeu as medidas tomadas por seu governo, que tenta lidar com o pior desastre ambiental da história dos EUA, causado pelo afundamento da plataforma de petróleo Deepwater Horizon, da empresa britânica British Petroleum (BP), em abril.
Questionado sobre o tempo gasto por sua administração em consultas e conversas com especialistas, o presidente dos EUA disse que o propósito das reuniões é encontrar os reais culpados pelo desastre.
- Eu não fico sentado por aí, conversando com especialistas como se isso fosse uma apresentação de escola. Nós conversamos com esse pessoal porque eles provavelmente têm a melhor resposta sobre quais traseiros eu devo chutar.
Obama também rebateu os críticos que dizem que seu governo não marcou presença suficiente durante a crise.
- Eu estava lá (na região do vazamento) um mês antes de todos esses críticos começarem a prestar atenção ao golfo.
O presidente dos Estados Unidos disse ainda que se o executivo-chefe da BP, Tony Hayward, trabalhasse para ele, já teria sido demitido.
Enquanto Obama procura os traseiros certos para chutar, o almirante Thad W. Allen, da Guarda Costeira dos Estados Unidos, afirmou nesta terça-feira que a batalha contra a mancha de petróleo no golfo do México deixou de ser uma briga contra um gigante para se tornar também uma luta contra vários pequenos.
O oficial, citado pelo jornal americano Miami Herald, fez referência às poças de petróleo que se separam da mancha maior e tornam ainda maior a área de atuação das equipes de combate ao vazamento.
A chamada maré negra, que começou com a explosão da plataforma Deepwater Horizon, no dia 20 de abril, já chegou a três Estados americanos: Louisiana, Alabama e Flórida.
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