Falso profissional é considerado foragido da Justiça.A menina que estava em coma há mais de 20 dias morreu na sexta.
A Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) prendeu neste sábado (14) a médica suspeita de ter contratado o falso médico que teria liberado uma criança ainda desacordada no Rio. A menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, que estava internada em coma desde o dia 19 de julho, morreu na sexta-feira (13). A polícia também investiga se ela foi vítima de maus-tratos.
A mulher foi presa por volta de 6h deste sábado na casa dela em um condomínio em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O delegado Luiz Henrique Marques, da Dcav, informou que ela não deve prestar novo depoimento. Ela será encaminha para o presídio Bangu 8, na Zona Oeste do Rio. O delegado disse ainda que a suspeita nega ser a coordenadora do setor de pediatria do Hospital Rio Mar. No entanto, o depoimento do falso médico e docoordenador de emergência da unidade afirmam que ela foi a responsável pela contratação do falso profissional.
Agentes da Dcav ainda estão nas ruas para cumprir um segundo mandado de prisão do falso médico, que é estudante de medicina. Ele é considerado foragido.
Ainda de acordo com o delegado, com a necrópsia da menina, o laudo definitivo do IML vai poder esclarecer as causas do coma, das convulsões, e informar desde quando a menina tinha uma mancha nas nádegas que pode estar relacionada a alguma queimadura.
Desde o nascimento da menina, os pais brigaram na Justiça para ficar com a filha. O pai estava com a guarda da criança desde maio deste ano. Eles trocam acusações do que teria provocado as manchas em Joanna.
A criança, que morreu na sexta-feira, sofreu uma parada cardíaca, de acordo com o médico Hilton Magno Corrêa. Ela estava internada no Hospital Amiu, em Botafogo, na Zona Sul. Antes de dar entrada na unidade, ela passou por outros dois hospitais. No Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, ela foi atendida por um falso médico.De acordo com o delegado Luiz Henrique Marques, da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) e responsável pelas investigações, o falso médico é um estudante de medicina. A polícia informou ainda que o aluno teria aplicado um anticonvulsivo, e liberado a paciente desacordada.O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu uma sindicância na quinta-feira (12) para apurar o atendimento prestado à menina.
Estudante diz que foi contratado por médica
O estudante de medicina que teria atendido a menina prestou depoimento a polícia na quarta-feira (11). De acordo com o delegado, o aluno admitiu que foi contratado por uma empresa terceirizada de propriedade de uma pediatra do Hospital Rio Mar para trabalhar no local.
Procurado pelo G1, o Hospital Rio Mar informou, por meio de sua assessoria, que a pediatra que seria responsável pela contratação do falso médico foi afastada da unidade. A direção do hospital estuda ainda a possibilidade de processar a médica. Ela trabalhava há 5 anos como coordenadora do hospital.
Aluno responderá por 4 crimes
Segundo o delegado, o falso médico confessou ter roubado o registro de um outro profissional, além de aplicar na criança uma dose da substância fenobarbital, indicada para crises convulsivas. De acordo com o policial, o estudante vai responder por tráfico de drogas por ter aplicado uma substância que pode causar dependência química, além dos crimes de exercício ilegal da medicina, falsidade ideológica e falsidade de documentos públicos.
Luiz Henrique Marques disse ainda que a pediatra responsável pela contratação também vai responder pelos mesmo crimes, já que foi comprovado que ela sabia da existência do falso médico.
Pais brigaram na Justiça pela guarda da filha
Desde o nascimento da menina, os pais brigaram na Justiça para ficar com a filha. Em maio, o pai conseguiu a guarda da criança alegando alienação parental, porque a mãe estaria colocando a menina contra ele. A mãe ficou 90 dias proibida de vê-la. Os pais trocam acusações do que teria provocado as manchas nas nádegas da criança.
A Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) prendeu neste sábado (14) a médica suspeita de ter contratado o falso médico que teria liberado uma criança ainda desacordada no Rio. A menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, que estava internada em coma desde o dia 19 de julho, morreu na sexta-feira (13). A polícia também investiga se ela foi vítima de maus-tratos.
A mulher foi presa por volta de 6h deste sábado na casa dela em um condomínio em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O delegado Luiz Henrique Marques, da Dcav, informou que ela não deve prestar novo depoimento. Ela será encaminha para o presídio Bangu 8, na Zona Oeste do Rio. O delegado disse ainda que a suspeita nega ser a coordenadora do setor de pediatria do Hospital Rio Mar. No entanto, o depoimento do falso médico e docoordenador de emergência da unidade afirmam que ela foi a responsável pela contratação do falso profissional.
Agentes da Dcav ainda estão nas ruas para cumprir um segundo mandado de prisão do falso médico, que é estudante de medicina. Ele é considerado foragido.
Ainda de acordo com o delegado, com a necrópsia da menina, o laudo definitivo do IML vai poder esclarecer as causas do coma, das convulsões, e informar desde quando a menina tinha uma mancha nas nádegas que pode estar relacionada a alguma queimadura.
Desde o nascimento da menina, os pais brigaram na Justiça para ficar com a filha. O pai estava com a guarda da criança desde maio deste ano. Eles trocam acusações do que teria provocado as manchas em Joanna.
A criança, que morreu na sexta-feira, sofreu uma parada cardíaca, de acordo com o médico Hilton Magno Corrêa. Ela estava internada no Hospital Amiu, em Botafogo, na Zona Sul. Antes de dar entrada na unidade, ela passou por outros dois hospitais. No Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, ela foi atendida por um falso médico.De acordo com o delegado Luiz Henrique Marques, da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) e responsável pelas investigações, o falso médico é um estudante de medicina. A polícia informou ainda que o aluno teria aplicado um anticonvulsivo, e liberado a paciente desacordada.O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu uma sindicância na quinta-feira (12) para apurar o atendimento prestado à menina.
Estudante diz que foi contratado por médica
O estudante de medicina que teria atendido a menina prestou depoimento a polícia na quarta-feira (11). De acordo com o delegado, o aluno admitiu que foi contratado por uma empresa terceirizada de propriedade de uma pediatra do Hospital Rio Mar para trabalhar no local.
Procurado pelo G1, o Hospital Rio Mar informou, por meio de sua assessoria, que a pediatra que seria responsável pela contratação do falso médico foi afastada da unidade. A direção do hospital estuda ainda a possibilidade de processar a médica. Ela trabalhava há 5 anos como coordenadora do hospital.
Aluno responderá por 4 crimes
Segundo o delegado, o falso médico confessou ter roubado o registro de um outro profissional, além de aplicar na criança uma dose da substância fenobarbital, indicada para crises convulsivas. De acordo com o policial, o estudante vai responder por tráfico de drogas por ter aplicado uma substância que pode causar dependência química, além dos crimes de exercício ilegal da medicina, falsidade ideológica e falsidade de documentos públicos.
Luiz Henrique Marques disse ainda que a pediatra responsável pela contratação também vai responder pelos mesmo crimes, já que foi comprovado que ela sabia da existência do falso médico.
Pais brigaram na Justiça pela guarda da filha
Desde o nascimento da menina, os pais brigaram na Justiça para ficar com a filha. Em maio, o pai conseguiu a guarda da criança alegando alienação parental, porque a mãe estaria colocando a menina contra ele. A mãe ficou 90 dias proibida de vê-la. Os pais trocam acusações do que teria provocado as manchas nas nádegas da criança.
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