Mais de cem pessoas ficaram feridas no ataque, o mais mortal das últimas semanas
Ao menos 48 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas em um atentado suicida realizado nesta terça-feira (17) contra um centro de recrutamento do Exército iraquiano em Bagdá, capital do Iraque. O número de vítimas tende a aumentar, e relatos não oficiais dão conta de que até 60 pessoas teriam morrido.
O ataque, o mais mortal na capital iraquiana nas últimas semanas, acontece justamente quando os Estados Unidos, que lideram as tropas estrangeiras na região, se preparam para encerrar suas operações na região. O temor é de que terroristas da rede Al Qaeda, do saudita Osama bin Laden, aproveitem a transição para retomar força no país.
De acordo com testemunhas, o suicida detonou um cinto carregado de explosivos no meio de um grande grupo de jovens que pretendiam participar de testes de recrutamento. A explosão aconteceu perto do antigo edifício do Ministério da Defesa, na área comercial do bairro de Bab al Muazam.
Após a explosão, que aconteceu por volta das 7h30 do horário local (1h30 de Brasília), a população local começou a se aproximar em busca de parentes ou sobreviventes. A cena - com pedaços de corpos espalhados e feridos gritando por ajuda - revelava a potência do ataque.
O Exército iraquiano enviou militares para isolar o local e evitar mais mortes em um possível segundo ataque. De acordo com o jornal britânico The Guardian, o local recebe 250 novos recrutas todas as semanas, enquanto as Forças Armadas locais tentam aumentar seu efetivo para se preparar para ocupar o espaço deixado pelas forças americanas.
O porta-voz do Exército iraquiano, major-general Qassim al Moussawi, culpou os terroristas da Al Qaeda pelo atentado. O oficial afirmou, ainda, que ao menos mil candidatos a recruta estavam no centro de seleção no momento do ataque. - Nós não conseguimos achar outro local para os recrutas. Era difícil controlar a área porque é um terreno aberto e por causa do grande número de recrutas.
O ataque, o mais mortal na capital iraquiana nas últimas semanas, acontece justamente quando os Estados Unidos, que lideram as tropas estrangeiras na região, se preparam para encerrar suas operações na região. O temor é de que terroristas da rede Al Qaeda, do saudita Osama bin Laden, aproveitem a transição para retomar força no país.
De acordo com testemunhas, o suicida detonou um cinto carregado de explosivos no meio de um grande grupo de jovens que pretendiam participar de testes de recrutamento. A explosão aconteceu perto do antigo edifício do Ministério da Defesa, na área comercial do bairro de Bab al Muazam.
Após a explosão, que aconteceu por volta das 7h30 do horário local (1h30 de Brasília), a população local começou a se aproximar em busca de parentes ou sobreviventes. A cena - com pedaços de corpos espalhados e feridos gritando por ajuda - revelava a potência do ataque.
O Exército iraquiano enviou militares para isolar o local e evitar mais mortes em um possível segundo ataque. De acordo com o jornal britânico The Guardian, o local recebe 250 novos recrutas todas as semanas, enquanto as Forças Armadas locais tentam aumentar seu efetivo para se preparar para ocupar o espaço deixado pelas forças americanas.
O porta-voz do Exército iraquiano, major-general Qassim al Moussawi, culpou os terroristas da Al Qaeda pelo atentado. O oficial afirmou, ainda, que ao menos mil candidatos a recruta estavam no centro de seleção no momento do ataque. - Nós não conseguimos achar outro local para os recrutas. Era difícil controlar a área porque é um terreno aberto e por causa do grande número de recrutas.
Embora os relatos oficiais sejam de que apenas um terrorista suicida cometeu o atentado, algumas testemunhas chegaram a relatar a detonação de um carro-bomba.
O ataque desta terça-feira é o mais sangrento desde o dia 18 de julho, quando outro terrorista suicida detonou explosivos no quartel de uma milícia apoiada pelo governo iraquiano, matando ao menos 39 pessoas.
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