Realizado profissionalmente, apoiador diz que sonho de brilhar em terra natal foi preponderante para o retorno e fala até mesmo em título mundial
A realização profissional foi garantida ao longo de 13 anos na Europa. Faltava, no entanto, o desafio. Aos 32 anos e com duas Copas do Mundo, duas Eurocopas, dois títulos de Liga dos Campeões e passagens vitoriosas por gigantes como Porto, Barcelona e Chelsea no currículo, Deco quer, enfim, mostrar o que é capaz em gramados brasileiros. Para isso, se apresentou oficialmente como jogador do Fluminense nesta segunda-feira, em um hotel na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Com o já tradicional número 20 nas costas, o luso-brasileiro deixou claro em cerca de 30 minutos de entrevista coletiva que a falta de brilho em sua terra natal representava uma lacuna em sua carreira. Revelado pelo Corinthians, teve uma pequena passagem como jogador profissional no Brasil, disputou apenas o Brasileirão de 96, mas voltou com a confiança em alta.
- É uma responsabilidade grande voltar ao Brasil. O Fluminense me abriu as portas, me quis de verdade, mostrou que queria e apresentou um projeto sério, para ganhar títulos. Tenho certeza que vou ser bem feliz aquiE os planos são ambiciosos. Entre as respostas, Deco deixou claro o sonho de conquistar nas Laranjeiras um dos poucos títulos que não tem em seu currículo: o Mundial de Clubes. Protagonista de uma novela que se arrastou por meses, também agradeceu ao Chelsea por ajudá-lo a realizar um sonho, com a rescisão de um contrato que iria até junho de 2011.
- Era difícil para o clube me liberar com mais um ano de contrato, mas falei o que sentia, falei do desejo de voltar, e as coisas acabaram se resolvendo.
Com apenas uma apresentação no Maracanã, em jogo festivo de Zico, em 2008, o apoiador evitou fazer previsão de estreia – que deve acontecer no clássico contra o Vasco, dia 22 -, deixou a decisão nas mãos de Muricy.
Sereno, Deco cogitou até mesmo se aposentar no Tricolor, após os dois anos de contrato, e descartou entrar na briga com Maicosuel e Valdivia pelo posto de Mago do futebol brasileiro.
- No Porto que me chamavam de mágico, colocaram o apelido e ficou. Mas não sou mágico, não. Sou jogador de futebol.
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