Delegado afirmou que crime foi premeditado; inquérito foi concluído
A Polícia Civil de Minas Gerais alterou a data em que afirma que Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, morreu. Durante coletiva de imprensa, realizada nesta sexta-feira (30), o delegado comandante das investigações, Edson Moreira, disse que Eliza morreu no dia 10 de junho. Antes a polícia afirmava que a vítima havia morrido entre os dias 8 e 9 do mês passado.
Moreira, que chamou o dia 10 de “derradeiro”, manteve basicamente a mesma versão que já havia divulgado: Eliza foi estrangulada na casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o “Bola".
O delegado não mencionou nenhuma prova nova ou depoimento para a alteração da data.
Segundo Moreira, o goleiro suspenso do Flamengo Bruno Fernandes começou a planejar a morte de sua ex-amante no mês de maio. Segundo Moreira, após ter se desentendido com Eliza por tentar fazer com que ela abortasse o filho em 2009, Bruno começou a se reaproximar da jovem em maio deste ano já planejando a sua execução.
O policial também prometeu continuar as investigações. Apesar de ter entregue o inquérito policial ao Ministério Público, a polícia mineira continuará trabalhando no caso, segundo Moreira.
Outro lado
O advogado do goleiro Bruno, Ércio Quaresma, disse que entrará na segunda-feira (2) com o pedido de liberdadedo atleta e de mais cinco suspeitos no caso. Ele afirma que vai manter a lista de testemunhas do juízo que inclui nomes da presidente do Flamengo, Patricia Amorim, dos jogadores Vagner Love e Adriano; do diretor do clube Zico e até mesmo de Eliza. O rol de testemunhas é contestado pelo Ministério Público
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