
Nada supera um “fatality”. “Mortal Kombat” é uma daquelas obras que chegam para marcar seu nome eternamente na história da cultura pop. Os games da série não se tornaram referência apenas para jogadores, mas sim para filmes, desenhos animados, quadrinhos, paródias, entre tantos outros. Em uma era onde games de luta reinavam absolutos, “Mortal Kombat” foi a resposta americana ao fenômeno que dominava as casas de jogos de todo o mundo.
Produto cultural tipicamente ianque, o game inicialmente seria uma série baseada no ator Jean-Claude Van Danme, o grande herói das artes marciais no começo dos anos 1990. Como a idéia se mostrou inviável, o programador Ed Boon e o designer John Tobias começaram a trabalhar em um novo título. Enquanto os games da época reuniam toda a filosofia, dedicação e conflitos das artes marciais, “MK” destoou completamente.
Lançado no final de 1992 pela Midway (atual Warner Chicago), seu visual foi largamente baseado em filmes de artes marciais (daqueles que começam em LA e terminam em Hong Kong), com muitos templos e referências à cultura chinesa. Músicas típicas de clássicos como “The Shaolin Temple”, “Os Aventureiros do Bairro Proibido” e “O Grande Dragão Branco” eram complementadas por personagens caricatos e completamente digitalizados a partir de atores reais, enquanto outros games da época se baseavam em sprites desenhados.
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